{"id":107049,"date":"2020-05-12T16:18:06","date_gmt":"2020-05-12T19:18:06","guid":{"rendered":"https:\/\/pharmaceuticalconsultoria.com\/?p=107049"},"modified":"2022-01-27T14:08:46","modified_gmt":"2022-01-27T17:08:46","slug":"vendas-online-das-farmacias-quase-dobram-com-a-pandemia","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/pharmaceuticalconsultoria.com\/vendas-online-das-farmacias-quase-dobram-com-a-pandemia\/","title":{"rendered":"Vendas online das farm\u00e1cias quase dobram com a pandemia"},"content":{"rendered":"

A pandemia do novo coronav\u00edrus for\u00e7ou uma mudan\u00e7a no h\u00e1bito dos consumidores e contribuiu para um salto das\u00a0vendas\u00a0online<\/em>\u00a0<\/strong>no varejo farmac\u00eautico. De acordo com a\u00a0Abrafarma<\/a>, que representa as 26 maiores redes de drogarias do Brasil, o setor faturou mais de R$ 116 milh\u00f5es s\u00f3 com a comercializa\u00e7\u00e3o por meios digitais no primeiro trimestre. O valor supera em 92% o resultado do mesmo per\u00edodo de 2019.<\/p>\n

\u201cA Covid-19 moldou novos comportamentos de compra, al\u00e9m de colaborar para desbravar barreiras regulat\u00f3rias que proibiam a venda de rem\u00e9dios com receita pela internet, uma reivindica\u00e7\u00e3o antiga do canal farma\u201d, avalia Sergio Mena Barreto, CEO da Abrafarma.<\/p>\n

A tend\u00eancia tem reflexos diretos em redes como a\u00a0Raia Drogasil<\/a>. A companhia apresentou um Ebitda de R$ 369,4 milh\u00f5es nos tr\u00eas primeiros meses do ano, superando em 13% a proje\u00e7\u00e3o de especialistas do mercado financeiro. O resultado foi atribu\u00eddo diretamente \u00e0 alta nas transa\u00e7\u00f5es via\u00a0e-commerce<\/em><\/strong>. J\u00e1 na\u00a0Panvel<\/a>, as vendas digitais j\u00e1 respondem por 10% da receita total, das quais 23% s\u00e3o entregues pelo sistema de compre e retire, por meio de\u00a0lockers<\/em>.<\/p>\n

Mesmo o consumidor do interior paulista, ainda mais afeito \u00e0 loja f\u00edsica, apostou no\u00a0online<\/em>\u00a0como alternativa para o atual cen\u00e1rio. A\u00a0Farma Ponte<\/a>, que lan\u00e7ou uma ferramenta de com\u00e9rcio eletr\u00f4nico em mar\u00e7o de 2019, registrou um crescimento de 300% nessa modalidade no mesmo m\u00eas deste ano.<\/p>\n

Vendas por aplicativo<\/strong><\/p>\n

Os aplicativos das redes e do varejo em geral tamb\u00e9m ganharam for\u00e7a nesse contexto. Durante o primeiro m\u00eas de\u00a0isolamento social<\/strong>\u00a0<\/strong>devido \u00e0 Covid-19, as compras por esses canais cresceram 30% no Brasil, de acordo com levantamento do\u00a0Instituto Locomotiva<\/a>. A alta foi significativa entre consumidores com mais de 50 anos de idade e os das classes\u00a0C<\/strong>,\u00a0<\/strong>D<\/strong>\u00a0e\u00a0<\/strong>E<\/strong>. Quase metade (49%) declarou que pretende ampliar o uso de\u00a0apps<\/em>\u00a0ap\u00f3s o fim do isolamento social. Al\u00e9m disso, cerca de um ter\u00e7o (32%) pontuou que planeja reduzir idas \u00e0s\u00a0lojas f\u00edsicas<\/strong>.<\/p>\n

Mais\u00a0online<\/em>, menos lojas f\u00edsicas<\/strong><\/p>\n

O\u00a0Bar\u00f4metro COVID-19<\/a>\u00a0produzido pela\u00a0Kantar<\/a>\u00a0ratifica a queda brusca do movimento nas lojas f\u00edsicas e a sinaliza\u00e7\u00e3o de que isso se tornar\u00e1 uma rotina. O n\u00famero de pessoas que incrementaram o volume de transa\u00e7\u00f5es\u00a0online<\/em>\u00a0subiu de 19% para 34%. Enquanto isso, o de clientes que\u00a0diminu\u00edram o consumo em lojas f\u00edsicas passou de 32% para 46%. \u201cEsses indicadores demandam que as empresas sejam r\u00e1pidas na disponibilidade e sortimento em um primeiro momento e, depois, conseguir escalonar a opera\u00e7\u00e3o e entrega para acompanhar o crescimento de pedidos\u201d, diz a CEO\u00a0Valkiria Garr\u00e9<\/a>.<\/p>\n

O mesmo estudo mostra que 72% compram\u00a0online<\/em>\u00a0para economizar tempo e 71% acreditam que o\u00a0e-commerce<\/em>\u00a0\u00e9 mais conveniente do que ir a lojas f\u00edsicas. Muitos brasileiros usaram o per\u00edodo de pandemia para fazer suas primeiras compras\u00a0online<\/em>, com aumento de 15% em rem\u00e9dios sem prescri\u00e7\u00e3o m\u00e9dica e 12% em cosm\u00e9ticos e produtos de cuidado pessoal.<\/p>\n

Farm\u00e1cias na contram\u00e3o do varejo<\/strong><\/p>\n

Os n\u00fameros do mercado farmac\u00eautico despertam crescente aten\u00e7\u00e3o das consultorias do varejo, tanto que a\u00a0Nielsen Brasil<\/a>\u00a0lan\u00e7ou na \u00faltima ter\u00e7a-feira, dia 5, uma solu\u00e7\u00e3o de an\u00e1lise de performance e produtividade exclusiva para o setor. \u201cA ferramenta possibilita o acompanhamento do faturamento real de 500 categorias de produtos, semana a semana. Ela permitir\u00e1 ao varejo farma rever mais rapidamente suas estrat\u00e9gias de vendas e pode representar um novo marco no nosso relacionamento com os parceiros do canal\u201d, comenta\u00a0Roberto Butrague\u00f1o<\/a>, diretor de atendimento ao varejo.<\/p>\n

Fonte:\u00a0 Reda\u00e7\u00e3o Panorama Farmac\u00eautico<\/p>\n

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